Vamos verificar estes processos com maiores detalhes:
6.1. Definição da atividade
Para detalhar melhor este processo precisamos entender a composição da EAP. A estrutura analítica do projeto organiza e define o escopo total do projeto, nesta estrutura não é necessário decompor até o nível de atividade, mas decompomos o pacote de trabalho, que é o nível mais baixo na EAP, para gerar as atividades no cronograma, neste ponto, em tese, temos condição de estimar custo e esforço de forma confiável. O somatório das atividades do cronograma é igual ao pacote de trabalho.
Este processo gera a lista de atividades, seus atributos e marcos (representados no cronograma por atividades sem duração) planejados para serem realizados no projeto.
6.2. Sequenciamento das atividades
Este processo inclui a identificação e documentação dos relacionamentos lógicos entre as atividades do cronograma, tais relacionamentos envolvem as relações de precedência adequadas para suportar as atividades posteriores, além de antecipações e atrasos para definir com exatidão o relacionamento lógico, sendo que a antecipação permite uma aceleração da atividade sucessora e o atraso leva a um retardo da atividade sucessora.
Na saída deste processo deve-se obter um diagrama de rede do cronograma que permite uma visualização gráfica dos relacionamentos entre as atividades, controle do tempo, controle do caminho crítico entre as atividades e as atualizações na lista e atributos das atividades.
6.3. Estimativa de recursos da atividade
Neste processo ocorre a determinação dos recursos, pessoas, equipamentos e/ou materiais, as quantidades e quando cada recurso será utilizado ou estará disponível para realização das atividades. Este processo ocorre em paralelo com o processo de estimativa de custos da área de conhecimento de gerenciamento de custos.
6.4. Estimativa de duração da atividade
De acordo com o PMBok este processo usa as informações sobre escopo de trabalho da atividade do cronograma, tipos de recursos necessários, estimativas das quantidades de recursos e calendários (disponibilidade de tempo) de recursos. É importante notar que a duração da atividade está diretamente ligada a experiência da pessoa ou grupo da equipe com a natureza ou teor do conteúdo do trabalho.
Na definição da quantidade de recursos para uma atividade torna-se necessário o cuidado com a questão da eficiência, onde em alguns casos a inclusão de mais um recurso pode diminuir o tempo do trabalho, mas pode também diminuir a eficiência (considerando a menor especialização do novo recurso, por exemplo).
Vale a máxima que 9 mulheres não geram 1 filho em um mês.
6.5. Desenvolvimento do cronograma
Neste processo, além do cronograma do projeto, seus respectivos recursos necessários e calendário, temos a linha de base do cronograma. Este processo iterativo determina as datas de início e fim das atividades que permite o acompanhamento do progresso do projeto, através da revisão das estimativas de duração e recursos.
6.6. Controle do cronograma
O controle do cronograma é o processo que aponta o andamento atual do cronograma, controla os fatores que criam mudança no cronograma e determina a mudança do cronograma, acompanhando as mudanças conforme sua ocorrência. Este controle é uma parte do processo controle integrado de mudanças, portanto somente as solicitações de mudança aprovada são usadas para atualizar a linha de base do cronograma.
Uma entrada importante para o controle do cronograma são os relatórios de desempenho da execução das atividades, principalmente relacionado ao cumprimento ou não dos prazos
planejados.